A Pemex, empresa petrolífera onde Paulo Portas é conselheiro, vai despedir nove mil trabalhadores.
Segundo o El País, em causa estão perdas históricas, paralisações nas refinarias, uma dívida asfixiante, cortes no orçamento, demissões e quedas na produção, que levaram a um resgate inevitável do Estado.
Afetado pelo preço do petróleo e pela instabilidade financeira, o México já recebeu três avisos para diminuir a despesa pública. Para o ano, o corte será de 12 mil milhões de dólares [quase 11 mil milhões de euros] sendo a Pemex a mais afetada com o corte.
A mesma publicação refere que embora a empresa esteja com a corda ao pescoço pretende contratar mais gestores e melhor pagos para o ano que vem.
As chamadas de atenção do Governo não afetaram os altos executivos da petrolífera estatal mexicana, que pouco têm ligado aos avisos para apertar o cinto.
Recorde-se que em agosto, foi noticiado que o ex-líder do CDS e vice-primeiro-ministro do anterior governo, Paulo Portas, seria consultor de uma filial da petrolífera mexicana em Espanha, a Mex Gas Enterprises, que se dedica à comercialização de gás natural.
