De acordo com a informação estatística que consta na página da instituição e que servirá de base aos dados que vão ser apresentados no Boletim Estatístico, na quinta-feira, e que a Lusa já consultou, as verbas enviadas pelos trabalhadores dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) em julho totalizaram 3,95 milhões, o que representa uma descida de 18,9% face aos 4,87 milhões enviados em julho de 2015.
Olhando para o mês anterior, no entanto, o panorama muda, já que houve uma subida de 16,1%, que representa a subida de 3,4 milhões enviados em junho deste ano, para os 3,95 milhões enviados em julho, o último mês para o qual há dados disponíveis.
No que diz respeito às remessas enviadas pelos emigrantes portugueses nos PALOP, regista-se uma subida de 5,3%, que marca a evolução entre os 20,23 milhões enviados em junho deste ano e os 21,3 enviados no mês seguinte.
No total, as remessas dos emigrantes caíram 25,9% em julho, para 235,9 milhões de euros, enquanto as verbas enviadas pelos imigrante em Portugal desceram 13,8%, para 45,14 milhões, segundo o Banco de Portugal.
As remessas dos emigrantes portugueses também apresentaram uma queda significativa quando comparado com o mês anterior: 22,4%.
Em junho deste ano, os emigrantes enviaram para Portugal 304,4 milhões de euros, enquanto em julho remeteram 235,9 milhões de euros.
A queda também é visível nos trabalhadores estrangeiros em Portugal, mas em muito menor dimensão: em junho, os imigrantes em Portugal enviaram para os seus países de origem 46,5 milhões, enquanto em julho despacharam 45,1 milhões, o que revela uma queda de 2,9%.
A queda nas remessas dos imigrantes só é mais significativa quando se compara julho deste ano com o mês homólogo do ano passado: 13,8%, que revelam a diferença entre os 52,3 milhões de euros enviados em julho de 2015 com os 45,1 enviados em julho deste ano.