É uma das perguntas mais feitas em todo o mundo e define a identidade de quem responde: Pepsi ou Coca-Cola? A maior parte dos apreciadores em todo o mundo parece preferir a Coca-Cola, mas a transformação de ambas as marcas em colossos do mercado alimentar e das bebidas tem vindo a mudar a interpretação dos analistas financeiros.
Historicamente, a Coca-Cola é a líder incontestada: Mais presente nos mercados mundiais e mais conhecida fora dos Estados Unidos, a marca vermelha apenas foi menos valiosa do que a Pepsi em bolsa durante um curto período em meados dos anos 2000.
A PepsiCo tem ficado quase sempre na sombra da rival, mas os últimos dois anos inverteram a tendência. Ambas as marcas têm sofrido as consequências de uma nova vaga de preocupação com a saúde, que tem deixado os refrigerantes esquecidos, revela a CNN.
Para contrariar a quebra do principal mercado, PepsiCo e Coca-Cola Company têm apostado no setor das águas, bebidas energéticos e até da comida através de marcas como a Gatorade, Powerade, Minute Maid e Lays. É exatamente neste ponto que a Pepsi tem vindo a ganhar vantagem.
Enquanto a Coca-Cola continua refém dos produtos líquidos, as batatas fritas Lays, Doritos e Cheetos têm permitido a recuperação da PepsiCo. Os norte-americanos parecem ser incapazes de largar os viciantes snacks salgados e a divisão de batatas já representa 40% dos lucros operacionais da PepsiCo.
As ações da Pepsi estão a subir 10% desde o início deste ano com ajuda dos bons resultados financeiros, enquanto a Coca-Cola Company perde 2% desde o final de 2015. A valorização total em bolsa das duas empresas está assim a aproximar-se e os analistas já colocam a hipótese da Pepsi continuar a aumentar os atuais 137,8 mil milhões de euros de capitalização bolsista e ultrapassar os atuais 160 mil milhões de euros da Coca-Cola.
