O acordo arrancado a ferros para aumentar o Salário Mínimo nacional em janeiro mereceu elogios de vários intervenientes da reunião de Concertação Social. Os 557 euros acordados entre patrões, sindicatos e Governo foram desbloqueados com uma ajuda das Finanças, que vão aliviar a TSU das empresas para aliviar o impacto do aumento.
Nas primeiras declarações oficiais após ser divulgado o acordo, Mário Centeno foi perentório em declarar a vitória da estratégia económica do Governo: "Trata-se de uma medida que pretende pôr uma dimensão de partilha na evolução salarial em Portugal".
"É uma medida justa porque aplica-se a empresas que têm a situação fiscal regularizada", lembrou o Ministro das Finanças em declarações à imprensa no Ministério ao início da tarde desta sexta-feira.
"Sendo uma medida muito comum em muitos países europeus põe uma tónica importante na criação de emprego numa altura em que ela é muito importante nesta altura em Portugal", garantiu Centeno, antes de revelar a "adesão muito significativa" ao Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado, o famoso perdão fiscal que não o é.