Défice orçamental melhorou 394 milhões de euros até novembro

Em comunicado oficial, o Ministério das Finanças revelou os números relativos à Execução Orçamental dos primeiros 11 meses do ano. Os resultados continuam a ser mais positivos do que em 2015 e a meta assumida perante Bruxelas parece estar ao alcance.

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Bruno Mourão
23/12/2016 16:01 ‧ 23/12/2016 por Bruno Mourão

Economia

DGO

 Uma melhoria em toda a linha nos números da Execução Orçamental mantém Portugal na rota dos objetivos financeiros apontados para o final de 2016.

Mais uma vez, as contas da Direção-Geral do Orçamento foram favoráveis à estratégia do Governo de António Costa e mesmo com um aumento dos reembolsos fiscais, a receita com impostos aumenttou e o défice das contas públicas caiu.

"Até novembro, o défice das Administrações Públicas diminuiu 394 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado", salienta o Ministério das Finanças num destaque oficial que resume os dados principais do relatório mais completo que será divulgado ainda hoje pela DGO.

No documento enviado para a redação do Economia ao Minuto, as Finanças lembram que a receita aumentou 1,9%, uma variação superior aos 1,3% de aumento das despesas, e o saldo das Administrações Públicas melhorou para 3,646 mil milhões de euros entre janeiro e novembro, uma queda de 713 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado.

"O rigor da execução orçamental do quarto trimestre vem reforçar os resultados positivos já obtidos até ao terceiro trimestre, divulgados hoje pelo INE, que revelam uma redução acentuada do défice orçamental, dos 3,4% registados em igual período de 2015, para os 2,5%.", garante o ministério liderado por Mário Centeno.

As Finanças lembram ainda que "não obstante o acréscimo de 937 milhões de euros dos reembolsos fiscais, a receita fiscal cresceu 0,7% face a novembro de 2015" e "a receita contributiva cresceu 3,7%, principalmente pelo aumento de 4,5% das contribuições e quotizações para a Segurança Social, devido ao forte crescimento do emprego".

Por fim, o Governo lembra o "crescimento inferior ao previsto" da despesa pública, bem como as dívidas em atraso, que caíram 433 milhões de euros em relação aos primeiros 11 meses do ano passado.

[Notícia atualizada às 16h15]

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