"A China continua comprometida em promover a integração económica na Ásia-Pacifico e vai impulsionar as negociações para a Associação Económica Regional Integral (RCEP) e o Acordo de Livre Comércio para a Ásia Pacífico (FTAAP)", disse a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying.
O TPP, que Trump recusou, foi sempre visto em Pequim como uma estratégia de Washington para contrariar a ascensão económica e comercial da China, que foi excluída daquele acordo.
"A China tem defendido acordos para um comércio aberto, transparente e de benefício mútuo e acreditamos que as regras do comércio devem ser acordadas através de consultas em pé de igualdade", disse Hua.
"Estamos preparados para trabalhar com todas as partes, tendo como base a consideração pelas diferenças económicas e a diversidade desta região", acrescentou.
A porta-voz recordou que o Presidente chinês, Xi Jinping, defendeu estas posições tanto na cimeira dos líderes da APEC (Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico), como no Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suiça.
"A China desempenhou um papel claro e tangível e estamos preparados para trabalhar com todas as partes para mostrar responsabilidade, superar as dificuldades e contribuir dentro do possível para solucionar os desafios que o mundo enfrenta", disse Hua.
O RCEP agrupa os países da Associação de Nações da Ásia Pacífico (ASEAN), a Austrália, Coreia do Sul, Índia, Japão, Nova Zelândia e a China.
"A economia mundial continua débil, o comércio global, porém, regista altos e baixos e os países deviam continuar a trabalhar em conjunto e perseguir um desenvolvimento aberto, inclusivo e interconectado", concluiu a porta-voz.