Espera-se que o Crédito Capitalizar venha a apoiar cerca de 20 mil empresas.
As linhas Capitalizar foram lançadas a 16 de janeiro e passam agora a estar disponíveis nos bancos que assinaram os protocolos.
A linha de Crédito Capitalizar, que se insere no programa Capitalizar, é gerida pela PME Investimentos em articulação com o Sistema Nacional de Garantia Mútua, destinadas a PME com montantes de financiamento por empresa entre 25 mil e dois milhões de euros e com prazos entre três e 10 anos.
O Crédito Capitalizar está estruturado em cinco linhas: Micro e pequenas empresas; Fundo de maneio; Plafond de tesouraria; Investimento geral; e Investimentos projetos 2020.
A linha Micro e Pequenas Empresas tem uma dotação de 400 milhões de euros e visa potenciar o acesso a financiamento para investimentos em ativos e reforço de capitais, enquanto a de Fundo de Maneiro conta com uma dotação de 700 milhões de euros e tem como objetivo financiar necessidades de fundo de maneio das empresas com financiamentos de médio prazo, em alternativa ao crédito de curto prazo.
Já a linha Plafond de Tesouraria, com uma dotação de 100 milhões de euros, pretende alargar a oferta de crédito em sistema de 'revolving', dando uma maior flexibilidade à gestão corrente de tesouraria, segundo a tutela. A linha Investimento Geral conta também com um orçamento de 100 milhões de euros e visa financiar investimentos em ativos com elevado prazo de recuperação.
Com o montante de 300 milhões de euros, a linha Investimento Projetos 2020 pretende alargar a oferta de crédito bancário para financiamento de projetos aprovados no âmbito do Portugal 2020, com enfoque em despesas elegíveis e outros segmentos de mercado em que a Linha de Crédito e Garantias IFD 2016-2020 possa vir a relevar-se insuficiente, segundo o ministério.
"São linhas que pretendem dar dinheiro às empresas com prazos mais favoráveis do que a banca consegue conceder, como também spreads mais baixos, permitindo assim às empresas, em particular às pequenas e médias empresas financiarem-se num contexto mais amplo do que as linhas que já tínhamos lançado anteriormente", afirmou o ministro à Lusa a 16 de janeiro.