Após uma reunião dos ministros das Finanças da zona euro em Bruxelas, Atenas aceitou adotar medidas que permitam cumprir os objetivos orçamentais fixados pelos credores europeus.
"Nesta base, aceitámos o reenvio da missão" (com representantes dos credores) ao país, indicou o FMI num curto comunicado.
"São necessários mais progressos para resolver as divergências sobre outras questões importantes e é ainda muito cedo para se especular sobre a perspetiva de se chegar a acordo durante a missão", adverte a instituição.
As negociações entre a Grécia e os credores estão há meses num impasse por divergências quanto à avaliação da situação económica do país e sobre as soluções propostas.
O FMI, que teve um papel central nos dois primeiros programas de assistência à Grécia, em 2010 e 2012, tem sido até agora (neste terceiro resgate) um mero conselheiro técnico, tendo recusado um envolvimento financeiro.