"Fomos informados pelas instituições, o Mecanismo Único de Supervisão e o Conselho Único de Resolução, da resolução bem-sucedida do Banco Popular na semana passada, de acordo com a decisão de resolução", disse o político holandês, na conferência de imprensa após a reunião de ministros de Economia e Finanças da zona euro hoje realizada no Luxemburgo.
Dijsselbloem acrescentou que todas as autoridades envolvidas na resolução atuaram "de forma muito rápida" e garantiram a continuidade das funções principais da entidade "sem custos para o contribuinte".
O também ministro das Finanças holandês frisou que o Mecanismo Único de Resolução funcionou "muito bem", porque garantiu igualmente a estabilidade e protegeu os depósitos.
Embora remetendo para as autoridades "relevantes" as questões relacionadas com a supervisão do Banco Popular, Dijsselbloem assegurou que, segundo a informação de que dispõe, já nos testes de 'stress' bancário a instituição financeira "não se saiu tão bem", sublinhando que foi "um dos bancos mais débeis".
No passado dia 07 de junho, o Banco Santander comprou 100% do Banco Popular por um euro, uma vez que o Banco Central Europeu (BCE) constatou a inviabilidade daquela entidade se manter independente e "para garantir a segurança dos depositantes do Popular".