Delta vai ter café na Alibaba e espera faturar 700 mil euros no 1.º ano

A Delta Q e Delta Cafés vão passar a ser comercializadas na plataforma de comércio eletrónica chinesa Alibaba, esperando faturar cerca de 700 mil euros no primeiro ano, disse hoje o administrador do grupo Nabeiro Delta Cafés, Rui Miguel Nabeiro.

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Lusa
25/10/2017 15:10 ‧ 25/10/2017 por Lusa

Economia

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O anúncio foi feito durante a cerimónia que assinalou os 10 anos da marca Delta Q, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

De acordo com o grupo Nabeiro, os produtos da marca estão a ser comercializados na plataforma TMALL da Alibaba desde 13 de outubro, no âmbito de uma parceria para cinco anos.

Segundo o diretor dos mercados internacionais do grupo Nabeiro, Alberto Pinto, a Alibaba tem mais de 450 milhões de compradores, sendo que 60% das vendas 'online' de produtos alimentares na China são assegurados por aquela 'gigante' do comércio eletrónico.

A presença na plataforma do grupo chinês "é muito importante" para o grupo, adiantou Rui Miguel Nabeiro aos jornalistas, à margem do evento.

"O nosso objetivo é faturar 700 mil euros no primeiro ano fiscal" com a presença na Alibaba, ou seja, até outubro do próximo ano, avançou Rui Miguel Nabeiro.

No evento, a Delta apresentou ainda o novo 'robô-bar' - o Qoffee Qar 2.0 - destinado ao canal HoReCa (Hotéis, Restaurantes e Cafés), que leva café e sobremesas à zona de refeição.

Rui Miguel Nabeiro avançou que "seis robôs Qoffee Qar 2.0 vão estar na Web Summit" deste ano, que decorrerá no início de novembro, em Lisboa.

Lançada em 07 de novembro de 2007, a Delta Q celebra este ano o seu décimo aniversário e conta continuar a crescer por via da inovação e da internacionalização, estando atualmente presente em cerca de 25 países.

"Em cinco anos queremos estar a faturar o dobro do que estamos a faturar nos 10 anos da nossa marca (Delta Q)", afirmou Rui Miguel Nabeiro.

Este ano, a Delta Q deverá atingir cerca de 75 milhões de euros faturação, disse Rui Miguel Nabeiro. O grupo prevê faturar 150 milhões de euros dentro de cinco anos.

 

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