O programa ‘Você na TV’, da TVI, transmitiu na manhã desta sexta-feira, dia 8, uma entrevista exclusiva com Yannick Djaló. Em conversa com Manuel Luís Goucha, o jogador de futebol falou pela primeira vez sobre a morte da irmã e quebrou o silêncio em relação ao facto de estar impedido de ver as filhas que tem em comum com Luciana Abreu.
Sem encontrar fundamento ou motivo para o facto de a cantora não o deixar estar com Lyonce Viktórya e Lyannii Viiktórya, Yannick compara a dor de ter perdido a irmã à dor que sente com o afastamento: “São pessoas que estão cá, que tenho bem perto de mim e que estou privado de poder ver”.
“Não vejo como uma guerra porque é um direito meu”, defende.
Segundo o seu testemunho, a separação de Luciana aconteceu há apenas três anos (em 2016) e não em 2013 “como muita gente pensa”. Nessa altura perdeu o contacto com as filhas, deixando de conseguir comunicar com elas por telefone e presencialmente.
“Com isto tudo o Yannick ficou privado da convivência com as filhas e o tempo que passou eu não vou recuperar nunca mais”, lamenta, passando a contar novos pormenores sobre o episódio recente em que foi à escola das meninas para dois anos depois voltar a estar pessoalmente com elas.
Yannick teve de descobrir onde estudavam agora Lyonce e Lyannii, uma vez que estas foram transferidas de escola. Ao chegar, encontrou a filha mais nova e foi a reação da menina o que mais o entristeceu.
“’Quero morar com a mamã’”, disse Lyannii, recuando do abraço que por impulso se preparava para dar ao pai. “A menina vinha para me abraçar e de repente vira-se e abraça a professora a chorar”, recorda, garantindo que a tranquilizou dizendo que iria continuar a viver com a mãe.
“Aconteceu um episódio lamentável, a diretora da escola levou-me para uma sala e dentro de minutos ela mandou virem buscar as crianças”, conta, afirmando que, ao contrário do que se podia ler no comunicado enviado recentemente por Luciana Abreu às redações, não levou câmaras consigo para este encontro.
O antigo jogador do Sporting deseja apenas ter a oportunidade de ver as filhas no local que este escolher. Isto porque, desde a separação é confrontado com a exigência de que só poderia estar com as meninas em casa de Luciana. Algo que a seu ver não faz sentido, até porque ambos já seguiram com as suas vidas.
“É triste um pai vir visitar as filhas e estarem a controlar-me. Não me podiam dar beijinhos porque o pai beijava muito as filhas. Não era o caso, mas mesmo que fosse, eu sou o pai delas tenho direitos de estar com elas”, acrescentou.
“O pai serve para pagar, mas o pai não tem direitos”, apontou, referindo-se ao facto de alegadamente Luciana Abreu não o deixar ver as filhas com base na suposta falta de pagamento da pensão de alimentos estipulada em tribunal.
Yannick Djaló diz que sempre pagou o que lhe era devido e garante ter comprovativos das transferências. “O Yannick cumpriu sempre com a pensão de alimentos”, afirma, referindo já terem sido entregues à mãe das meninas mais de 100 mil euros.
Indignado por ver a atriz e cantora incentivar a que as filhas vejam como pai o seu atual marido, Daniel Souza, o atleta deseja apenas ter com elas a mesma relação que tem com o seu filho mais velho – Chrystyan – que conta agora ter sido sempre o grande motivo de discórdia entre o ex-casal.
“Eu sou o pai das meninas, vou fugir coma as meninas? Vou raptá-las?”, pergunta, explicando que quer ter a oportunidade de passear e fazer atividades consideradas normais entre pais e filhos.
Quanto ao motivo da decisão de Luciana, este afirma: “Penso que seja mais uma questão médica, porque não é só com o Yannick”.
“A mãe [de Luciana Abreu] não pode ir ver as crianças à escola. A tia [irmã de Luciana Abreu] não pode ir ver as meninas. O pai não pode, o meu pai [pai de Yannick] não pode”, aponta, em alusão à zanga entre Luciana a mãe e a irmã.
“Choro à noite com saudades, sentido por as coisas estarem a ser desta forma”, remata.