Cristina Ferreira volta a defender a sua entrevista a Maria das Dores

A apresentadora considera que ambas as partes de um determinado caso deverão ser sempre ouvidas, independentemente das circunstâncias do acontecimento.

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Mariline Direito Rodrigues
14/07/2019 21:07 ‧ 14/07/2019 por Mariline Direito Rodrigues

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Cristina Ferreira

"Há quem aplauda, quem ache necessário, quem diga que foi erro, que não devia ser ouvida. Esta divisão de opinião compreende-se": É desta forma que Cristina Ferreira começa uma publicação na sua conta de Instagram na qual, uma vez mais, explica o que a levou a fazer uma entrevista a Maria das Dores, condenada por ter mandado matar o marido. 

"Raramente ouvimos vítimas ou agressores. É difícil. Não há ainda em Portugal essa cultura de falar. Há medo. O tribunal faz o que tem de ser feito. À sociedade resta o saber da notícia sem outros 'pormenores'", defende.

"Não tenho carteira [de jornalista] mas nestes 15 anos de trabalho nunca me esqueci daquilo que aprendi em 4 anos de licenciatura. E no jornalismo ouvem-se sempre as partes. Sem julgamentos. Que esse é deixado ao local próprio. Dar a conhecer, apenas isso", sublinha.

"Para que se perceba a linha tão ténue entre o amor e o ódio. Maria das Dores nunca tinha cometido um crime. Até ao dia...", completa.

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Há quem aplauda, quem ache necessário, quem diga que foi erro, que não devia ser ouvida. Esta divisão de opinião compreende-se. A entrevista é a alguém que mandou matar o marido. Não há dia da minha vida profissional em que não fale de crimes. E tentamos a análise, quase sempre com testemunhos de familiares e conhecidos. Raramente ouvimos vítimas ou agressores. É difícil. Não há ainda em Portugal essa cultura de falar. Há medo. O tribunal faz o que tem de ser feito. À sociedade resta o saber da notícia sem outros "pormenores". João Marcelino, jornalista, num artigo de opinião, diz que só tem pena que esta entrevista não tenha sido feita por um jornalista. Que nenhum se tenha lembrado disso. Não tenho carteira mas nestes 15 anos de trabalho nunca me esqueci daquilo que aprendi em 4 anos de licenciatura. E no jornalismo ouvem-se sempre as partes. Sem julgamentos. Que esse é deixado ao local próprio. Dar a conhecer, apenas isso. Para que se perceba a linha tão ténue entre o amor e o ódio. Maria das Dores nunca tinha cometido um crime. Até ao dia....

Uma publicação partilhada por Cristina Ferreira (@dailycristina) a 14 de Jul, 2019 às 5:09 PDT

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