Ângelo Rodrigues confessa: "Ainda lido com questões de insegurança"

O ator partilhou nas suas redes sociais um texto onde admite uma das suas maiores fragilidades.

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© Instagram/Ângelo Rodrigues

Notícias Ao Minuto
02/03/2020 21:59 ‧ 02/03/2020 por Notícias Ao Minuto

Fama

Ângelo Rodrigues

Ângelo Rodrigues partilhou com os seus seguidores de Instagram esta segunda-feira, dia 2, um texto onde 'abre' o coração e conta como um episódio com um polícia o fez repensar os dolorosos meses em que esteve internado no hospital, entre a vida e a morte, devido a uma infeção grave. 

Uma inversão de marcha num traço contínuo levou a abordagem do agente de autoridade. Ângelo ouviu um raspanete e ainda o reavivar da história recente que o deixou à beira da morte.

"Disse que acompanhou a minha história junto da mulher, e que eu tinha sido tema em algumas das suas preces. 'Não se pode dar ao luxo de cometer erros', frisa ele. 'Traços contínuos incluídos', gracejou", contou o ator, que se viu inspirado pela situação para a sua nova personagem. 

"A questão é que de repente sou eu que começo vê-lo com outros olhos. Calma, não há romance. Estou a preparar uma personagem para apresentar nas tábuas da Casa do Artista a meio deste mês e ainda lido com questões de insegurança e auto-boicote. Tenho um sargento assertivo para encontrar e ainda estou sem GPS. O que eu sei é que a meio da nossa conversa vi toda a autoridade que precisava para minha personagem ali à minha frente. Não pediu licença, não pediu para entrar. Apenas apareceu à hora marcada, no semáforo marcado", pode ainda ler-se na publicação, que pode também ser vista como uma confissão em relação à falta de confiança de Ângelo na sua imagem. 

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Ele pegou no seu síndrome de pequeno poder e exerceu-o em mim com toda a legimitidade. Afinal de contas, eu tinha feito inversão de marcha num traço contínuo na esperança que ninguém visse. A minha cara estava da cor do semáforo, vermelha como a de um inglês que tenta reavivar a adolescência com muito sol e copos na rua da Oura, no Algarve.  Sabia que tinha feito asneira quando ele fez as apresentações iniciais. Aquela lengalenga inicial estabeleceu bem os nossos papéis sociais e vi logo que ia ser um jogo que não podia controlar. Ele nunca me olhava nos olhos e não era timidez.  Eu era o cachorro arrependido por ter feito uma festa da espuma com as almofadas da sala. Era a criança virada de costas para a parede na sala de aula, enquanto a turma gozava o meu constrangimento. Mas o ambiente mudou quando ele olhou para mim. •Disse que acompanhoua minha história junto da mulher, e que eu tinha sido tema em algumas das suas preces. "Não se posso dar ao luxo de cometer erros", frisa ele. "Traços contínuos incluídos", gracejou. Reforçou a aula de etiqueta e bons modos de condução automóvel, fazendo-me prometer que traços contínuos são para ser respeitados. Portanto, documentos check; seguro check; sermão de santo antónio aos peixes check.  A questão é que de repente sou eu que começo vê-lo com outros olhos. Calma, não há romance. Estou a preparar uma personagem para apresentar nas tábuas da Casa do Artista a meio deste mês e ainda lido com questões de insegurança e auto-boicote. Tenho um sargento assertivo para encontrar e ainda estou sem GPS. O que eu sei é que a meio da nossa conversa vi toda a autoridade que precisava para minha personagem ali à minha frente. Não pediu licença, não pediu para entrar. Apenas apareceu à hora marcada, no semáforo marcado. E assim fui bebendo daquela autoridade até ele perdoar a multa e me deixar seguir caminho. Fui embora com a certeza de que teria uma história para contar, assim como ele. E claro que lhe prometi dois bilhetes para a estreia e agora somos migas forever.

Uma publicação compartilhada por  (@angelorodrigues_oficial) em 2 de Mar, 2020 às 1:43 PST

Recorde-se que a infeção que o levou a ficar dois meses internado no hospital surgiu devido a uma alegada injeção de testosterona, que o ator da SIC administrou para conseguir o corpo com que sempre sonhou.

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