Patrícia Tavares esteve na manhã desta sexta-feira, 15 de maio, à conversa com Cristina Ferreira, n'O Programa da Cristina', da SIC, juntamente com a filha, Carolina, que já se encontra em Portugal.

Mãe e filha partilharam a sua história, depois de terem sido obrigadas a ficar afastadas por causa da pandemia da Covid-19. Isto porque a jovem foi ter com o pai a Singapura, onde vive há quase três anos, e acabou por não poder regressar a Portugal na data prevista inicialmente. 

"Fui das pessoas que achava que isto não era nada, pensei que isto ia ser rápido", começou por confessar a atriz. "O João [pai da filha] teve outra noção da realidade. Ele está em Singapura a viver há alguns anos e começou a dar a entender que as coisas não iam ser assim tão simples. Como lá estava tudo muito controlado, haviam muitos poucos casos, Singapura também teve uma resposta rápida... Falamos todos, porque somos uma família, embora separados seremos sempre uma família", acrescentou.

Separados há 17 anos, Patrícia e João mantêm uma boa relação, bom ambiente que, destaca, a atriz não o conseguiu "sozinha". 

"Acho que no final de cada relação é sempre mais difícil, mas com inteligência emocional, para o bem dela [filha], muito rapidamente chegamos à conclusão de que deveríamos continuar a ser uma família. Sinto isso nos avós da Carolina, na relação que tenho com o João. Não falo com ele todos os dias, mas sempre que há uma questão em que ele tem de ser envolvido, ele está presente, preocupa-se imenso", partilhou. 

Após Patrícia falar com a filha e o ex-companheiro em conjunto, chegaram à decisão de que a jovem podia ir ter com o progenitor, como tem sido habitual até aqui. No entanto, não esperavam é que Carolina fosse obrigada a ficar mais tempo em Singapura. 

Carolina partiu para Singapura no dia 13 de março e iria voltar para Portugal no dia 14 de abril. Mas o regresso só aconteceu no dia 25 de abril. 

"Quando fui as coisas já estavam diferentes, mas lá a vida já estava normalizada, já tinham passado a fase que passámos também no início, de fecharem os estabelecimentos. Já estavam a voltar a abrir os restaurantes...", relata Carolina, explicando de seguida que ninguém andava de máscara na rua e que, aconselhada pelo progenitor, apenas usou o equipamento de proteção até chegar a Singapura, depois tirou o mesmo. 

"Comecei a sentir muito a falta dela", admitiu, por sua vez, a atriz, explicando que mantinha o contacto com a filha através de videochamadas e que nas mesmas tentava que a jovem não percebesse que estava a chorar. 

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