Maha Vajiralongkorn, o polémico rei da Tailândia, continua a dar que falar nas redes sociais pelos motivos mais insólitos.
Segundo o jornalista Andrew MacGregor Marshall, que se encontra a cobrir os acontecimentos do país, esta semana, o monarca deu azo a um momento de enorme "constrangimento".
Isto porque juntou na mesma sala a mulher, a rainha Suthida, e a amante, Sineenat Wongvajirapakdi.
"Estas cerimónias 'kathin' é suposto serem rituais budistas que mostram a virtude dos participantes. O rei Vajiralongkorn tornou-as num 'lakorn' [palavra tailandesa para designar um drama/novela] com um conflito entre a mulher e a amante. Que confusão", escreveu numa publicação na sua conta de Twitter.
More awkwardness. These kathin ceremonies are supposed to be Buddhist rituals that show the virtue of the participants. King Vajiralongkorn has turned them into a lakorn with conflict between his latest wife and latest mistress. What a mess. pic.twitter.com/3iVNgKIG4u
— Andrew MacGregor Marshall (@zenjournalist) October 13, 2020
Importa notar que, segundo a imprensa internacional, há pouco tempo a rainha concedeu o seu perdão à amante em questão, de forma a que esta se pudesse juntar ao harém que o marido tem na Alemanha. Sabe-se que lá reúne dezenas de mulheres num quarto de hotel que é conhecido pelos empregados como o "quarto do prazer".
#StillAwkwaaard pic.twitter.com/ytAXTNePBq
— Andrew MacGregor Marshall (@zenjournalist) October 12, 2020
É igualmente relevante lembrar que a amante chegou a ser presa, uma vez que quis ocupar o lugar de rainha. Mais tarde libertada, foi considerada numa cerimónia oficial a primeira concubina tailandesa.