"Esta sou eu no dia em que estava à espera no carro para fazer o teste à Covid. Deu positivo", foi com estas palavras que Mafalda Rodiles começou por revelar que já esteve infetada com o novo coronavírus.
Uma experiência que decidiu agora partilhar com o mundo. "E nesse segundo tu percebes que não acontece só aos outros. Nesse segundo passam mil coisas pela nossa cabeça, medo, angústia, insegurança, ansiedade, onde apanhei, será que contagiei alguém, e agora? Mas na minha cabeça a pergunta mais forte era: 'Como vou fazer com os meus filhos?'", escreveu na sua página de Instagram, esta quinta-feira, 21 de janeiro.
"Não havia outra opção, era confinar com eles e cuidar deles doente... Decidi só contar aos mais próximos, não vos vou dizer que foi fácil porque não foi, mas passou", acrescentou, referindo que o filho mais novo, Martim, também "testou positivo" ao novo coronavírus, mas a filha mais velha, Mel, "testou duas vezes negativo".
"Valeu-me o Continente online e o celeiro que me deixavam as coisas à porta. Valeram-me os meus pais e amigos que ligavam todos os dias para saberem como estávamos", contou, afirmando de seguida que esta "é uma doença extremamente solitária e assustadora por não sabermos como será o dia seguinte".
"Já tivemos alta há uns dias e agora continuaremos aqui, em casa, juntos. É muito difícil estarmos confinados mas acreditem, é bem melhor do que estar doente... Obrigada ao SNS e a todos os profissionais de saúde que estão na linha da frente e por favor #stayhome [fique em casa]. Não acontece só aos outros", concluiu.
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No seu podcast, Mafalda explicou que acordou com "dores de cabeça", o que não é muito frequente, e decidiu deslocar-se à farmácia para fazer um teste rápido. O mesmo deu negativo, deixando-a mais descansada. No entanto, começou depois a ter outros sintomas, como "febre e dores no corpo".
"Achei aquilo muito estranho e no dia a seguir liguei para o SNS [Serviço Nacional de Saúde]. Eles mandaram-me ficar em casa e fazer um teste, que fiz à tarde. Esperei duas horas e meia para fazer o teste, mas fiz, só que o resultado estava a demorar 48 horas e fiquei um bocadinho ansiosa com isso. Decidi também fazer o teste rápido da zaragatoa. Fiz dois testes, mas assim teria o resultado em 4 ou 5 hora - e eu queria fazer porque estava a achar estranho aqueles sintomas e estava preocupada por cauda das crianças", explicou.
O resultado chegou e foi positivo. "No dia anterior eu já estaria positiva e na farmácia foi um falso negativo", disse, referindo que nessa altura não mandou os filhos para casa dos pais porque os meninos também podiam estar infetados.
"O Martim no dia a seguir começou a ficar mole e dizia que lhe doía a garganta. O Martim estava positivo e a Mel negativa", acrescentou, destacando que os sintomas nas crianças "são muito leves". Para ouvir o podcast na íntegra, clique aqui.
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