Jorge Gabriel foi o último entrevistado pela RFM. Esta foi uma conversa mais descontraída na qual o apresentador teve a oportunidade de dar a sua opinião relativamente ao panorama televisivo português. Neste sentido, o comunicador recordou a altura em que tinha dito que não apreciava o formato de reality shows, justificando uma vez mais a sua posição.
"Acho que na televisão não temos de apresentar o pior de que a humanidade dispõe. A televisão tem uma responsabilidade pedagógica da qual não deve abrir mão", defendeu.
"Todos temos defeitos, mas é muito baixo que estejamos a explorar o pior da humanidade para ganharmos audiências e para termos anunciantes", considerou.
Por outro lado, Jorge Gabriel notou que já leu apreciações em relação à 'Praça da Alegria' que considera muito injustas, sobretudo quando colocam o formato no meu 'grupo' que os da concorrência.
"Quando apontam a 'Praça' como sendo um programa igual à concorrência daquela hora, não é verdade. Tem uma função serviço público que não é minimamente comparável. Os programas abordam algumas questões que na 'Praça' estão colocados de parte. Tentamos que a atualidade seja abordada de um modo positivo e construtivo. Não para que o pai que matou a filha, o grupo de jovens que esquartejou um amigo estejam durante 20 minutos ou meia hora a serem descritos com todo o pormenor e relevância. Fugimos disso. Não me compete a mim dizer se é o melhor ou o pior", afirmou.
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