"Não está excluída" acusação criminal de Alec Baldwin por morte acidental
Acusações criminais contra o ator norte-americano Alex Baldwin, que matou acidentalmente a diretora de fotografia durante a rodagem de um 'western' na semana passada, não estão excluídas nesta fase, declarou hoje a procuradora encarregada do inquérito.
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Fama Alec Baldwin
"Foi ele que disparou a arma" que vitimou a diretora de fotografia, de 42 anos, e feriu o realizador, Joel Souza, de 48 anos, frisou a procuradora do ministério público de Santa Fé, Mary Carmack-Altwies, em conferência de imprensa.
"Todas as opções estão em cima da mesa, neste momento, e "ninguém está excluído" de eventuais ações judiciais, afirmou.
Buscas realizadas no rancho de Bonanza Creek, no Novo México, onde Halyna Hutchins foi morta, a 21 de outubro, quando Alec Baldwin disparou uma arma de adereço que pensava conter apenas pólvora seca, levaram à apreensão de 500 munições, precisou o xerife do condado de Santa Fé, Adan Mendoza.
As autoridades do Novo México indicaram que estão a ser feitos testes para determinar se o projétil de chumbo retirado do ombro do realizador do 'western' "Rust", Joel Souza, foi disparado da arma -- um revólver Colt -- usada por Baldwin.
Foram apreendidas mais duas armas: um revólver que pode ter sido modificado e uma arma de adereço de plástico descrita como um revólver.
Enquanto aguardam as conclusões da polícia forense, os investigadores pensam que se tratou de uma mistura de cartuchos falsos, cartuchos vazios e munições verdadeiras.
"Vamos determinar como [essas munições verdadeiras] chegaram à rodagem do filme e por que é que elas estavam lá, porque não deveriam ali estar", sublinhou Mendoza.
As rigorosas recomendações da indústria cinematográfica em matéria de armas de fogo proíbem a presença de balas reais na rodagem dos filmes, precisamente para evitar acidentes deste género.
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