Fábia Rebordão vive uma fase muito feliz da sua vida. A fadista, de 36 anos, está grávida pela primeira vez, fruto do relacionamento com o músico Jorge Fernando, de 64 anos.
O Notícias ao Minuto esteve à conversa com a artista que, com um sorriso permanente, nos falou sobre o processo de crescimento de Maria Inês - assim ir-se-á chamar a filha.
Como é que está a viver esta gravidez?
Está a ser muito agradável, tranquilo, no entanto, tenho alguma ansiedade, mas está tudo a correr muito bem.
Quais foram os momentos mais marcantes desta gravidez até agora?
Acho que quando ela começou a mexer foi uma sensação boa. Ao início pareciam pezinhos de lã, mas foi surpreendente. Cada vez que não sinto tanto, estranho. Até disse ao Jorge que no futuro, quando ela nascer, vou sentir falta deste movimento.
Qual é a data prevista para o nascimento?
Faço as 40 semanas a 27 de março, na véspera do meu aniversário, mas imagino que nasça antes porque, segundo a última ecografia, o médico disse-me que ela já está encaixada para nascer.
É muito inquieta a Maria Inês?
Mexe-se um bocadinho, não é permanente. Por exemplo, à noite dá-me descanso, acho que vai ser parecida comigo [risos]. Ou quando acabo de comer algo mais doce, como por exemplo papas de aveia de manhã, sinto que o movimento é mais acentuado.
Canta muito para ela?
Canto na casa de fados neste momento, parei os concertos por já ser difícil para mim fazer duas horas de concerto neste registo. Dizem que quando estamos em movimento, a andar e assim, acabamos por embalar o bebé. Só a sinto mais quando estou mais quieta.
Qual a melhor e a pior parte de estar grávida (se é que há alguma)?
Não vejo assim uma parte negativa, a única é só engordar um bocadinho, mas não tenho razão de queixa porque estou a passar uma gravidez muito tranquila. Não tive enjoos, não tive desconforto. A dormir custa-me mais a virar de um lado para o outro, mas ainda consigo dormir tranquilamente. Sonho mais. Tenho uma amiga minha que está grávida de mais três semanas que eu e que odiou a experiência, está a passar muito mal, com muito enjoos. Eu estou a passar lindamente, não me posso queixar.
Sempre teve o desejo de ser mãe?
Com 20/22 anos tinha pensado nisso, portanto acho que quase todas as mulheres pensam nisso nessa idade. Depois a música foi tomando cada vez mais espaço na minha vida e fui-me dedicando cada vez mais a ela e esse pensamento ficou um bocadinho mais diluído. Há cerca de dois anos voltei a pensar de uma forma muito leve e senti essa necessidade e no início do ano estava mesmo decidida e pensei que tinha de ser agora, porque depois era mais complicado.
As pessoas podem pensar que por estarmos a passar por uma crise pandémica pode ser mais complicado. Claro que tem os seus senãos, mas por outro lado dá mais disponibilidade para estarmos com o bebé.
Penso que Maria é muito representativo de todas nós, mulheres. Depois Inês porque acho um nome muito romântico. Porque é que se vai chamar Maria Inês?
Gosto muito de Maria, e a minha mãe é Maria e a mãe do Jorge também. Penso que Maria é muito representativo de todas nós, mulheres. Depois Inês porque acho um nome muito romântico. Gosto sempre de Maria associado a outro nome, acho que se complementam. Escolhi Maria Inês e falei com o Jorge e ele também gostou muito.
Logo no início tive um descolamento ligeiro de placenta e como estava habituada a treinar diariamente e intensamente o médico aconselhou-me a parar e houve algumas mudanças.A Fábia já partilhou publicamente a sua luta contra o excesso de peso. Como é que está a lidar com esta vertente na gravidez?
Logo no início tive um descolamento ligeiro de placenta e como estava habituada a treinar diariamente e intensamente, o médico aconselhou-me a parar e houve algumas mudanças. Comecei a ganhar mais peso porque o meu metabolismo é lento e a ficar mais sedentária, que era uma coisa a que não estava habituada. Realmente aquilo afetou-me e criou-me um pouco de ansiedade, mas não posso deixar que isso tome conta deste momento, que é tão especial. Tento abstrair-me disso, porque depois dela nascer eu terei tempo. Logo voltarei à minha rotina.
Mudando de assunto, a Fábia criou uma música para o Festival da Canção. Foi um desafio muito grande?
Este desafio foi-me feito ainda o ano passado e assim que me fizeram o convite aceitei prontamente. Sobretudo nesta condição de compositora, numa altura em que componho muitas das canções dos meus álbuns, por isso fazia todo o sentido apresentar mais uma canção minha ao grande público.
O feedback tem sido positivo, toda a gente adorou a canção, os comentários refletem isso. Estou muito contente com a minha escolha, porque o intérprete é fabuloso, o Jonas é arrebatador, todo ele. Não é apenas um intérprete, é um artista muito completo com um carisma enorme. Toca qualquer pessoa que tem o privilégio de o ouvir e de o conhecer. Portanto estou muito satisfeita com a minha escolha e acho que o Jonas defenderá muito bem a canção.
Quais são os seus planos de carreira quando a Maria Inês nascer?
Ela nasce e eu pretendo estar um mês, dois meses com ela, porque vai ser tudo novo para mim, ela também me vai ensinar a ser mãe. Entretanto, os concertos já estão a ser marcados e portanto vou voltar, sim.
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