Tia Cátia diagnosticada com cancro da mama. "Nunca me senti doente"
Cátia Goarmon falou sobre esta fase da sua vida no programa 'Dois às 10', da TVI.
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Fama Tia Cátia
"O que me faz falar é poder partilhar e evitar que isto possa acontecer a outras pessoas. Porque a verdade é que ninguém está livre". Foi com estas palavras que Cátia Goarmon, conhecida como Tia Cátia, começou por falar sobre a sua história.
Em conversa com Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos, esta quinta-feira, 24 de março, no 'Dois às 10', da TVI, contou que "no início de dezembro, no banho, sentiu um caroço na mama".
"Ao longo do mês continuei a sentir. [...] Não disse a ninguém porque não sou uma pessoa de apresentar problemas. [...] Quando apresento um problema é já com uma solução", explicou.
"No dia 30 de dezembro fui fazer uma ecografia e uma mamografia. Assim que entrei, o médico disse-me logo ‘há quantos anos não faz uma mamografia ou uma ecografia mamária?'", recordou, referindo que já não fazia exames há muito tempo.
Ao partilhar as palavras do médico, referiu que este aconselhou a fazer um exame uma vez por ano. Depois de fazer os exames, o médico disse-lhe: "Venha cá logo à noite porque isto, de facto, não é bom".
Depois falou com o marido, Francisco, que a acompanhou quando foi fazer a biópsia. "Quando chega o diagnóstico, graças a Deus era grau 1, do mal o menos. A evolução é uma evolução lenta, mas já tinha um tamanho maior do que deveria ter, já tinha três centímetros", relatou.
Ainda durante a conversa com os apresentadores, a Tia Cátia contou que foi operada em fevereiro. "Vai fazer amanhã [25 de março] um mês. Retiraram tudo o que havia para retirar", revelou, acrescentando que "há uma forte probabilidade" de não ter que fazer quimioterapia. "Em principio terei que fazer só radioterapia e hormonoterapia".
Questionada por Cláudio Ramos sobre como é que se sente, respondeu: "Sinto-me lindamente, nunca me senti doente. Nunca me senti fragilizada. Agora, confesso, esta fase para mim está a ser um bocadinho mais complicada, que é a espera. [...] Acho que aqui o que mais importa é a parte emocional, sem sombra de dúvida".
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