Decorreu esta quarta-feira, 13 de abril, o segundo dia do polémico julgamento entre Amber Heard e Johnny Depp. Os dois atores acusam-se em tribunal de difamação, ele diz que a 'ex' inventar ter sido vítima de violência doméstica e de abusos enquanto foram casados e ela mantém todas as acusações e pede que este seja julgado por continuar a mentir em relação aos alegados crimes que cometeu.
Johnny Depp, de 58 anos, é apresentado pelos advogados da modelo e atriz como um "monstro", com "ataques de raiva" provocados pelo excessivo consumo de álcool e drogas.
Elaine Bredehoft, advogada de Amber Heard, afirma que "esse monstro aparecia quando bebia ou usava drogas", nomeadamente álcool, medicamentos, cocaína, ecstasy e cogumelos alucinógenos.
"Era durante esses episódios de raiva que ele atacava verbalmente, psicologicamente, fisicamente e sexualmente" Amber Heard, assegura, tornado público um macabro abuso sexual, alegadamente, cometido por Johnny Depp.
A mesma advogada revela que durante uma viagem à Austrália, em 2015, o ator arrastou a agora ex-mulher pelo chão, deu-lhe um soco, pontapeou-a e depois "penetrou-a com uma garrafa de licor".
Amber Heard era nessa altura inseparável do seu kit de maquilhagem, as pinturas serviam para esconder os hematomas no rosto. Ainda assim, estes foram registados em "fotos chocantes", que mostram "contusões, lábios partidos, cabelo arrancado" e que alegadamente serão usadas em tribunal.
Por seu turno, Johnny Depp contou com a defesa da família da ex-mulher. A irmã de Amber Heard, Christi Dembrowski, surgiu na audiência para alegar que a irmã sempre foi uma jovem "conflituosa", que "exagerava" nos problemas de drogas e álcool do marido e o chamava de "velho gordo".
Os advogados do ator falam em acusações falsas de Amber Heard, com um efeito "devastador" na carreira de Johnny Depp e numa alegada vingança da modelo por este ter pedido o divórcio (em 2016).
Recorde-se que as acusações de difamação entre o ex-casal surgiram depois de Amber Heard ter publicado no The Washington Post um artigo no qual se apresenta como uma "figura pública que representa a violência doméstica".
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