Depois de ter sido banido da Ucrânia em 2017 por ser considerado uma "ameaça à segurança nacional", Steven Seagal está agora de regresso ao país para realizar um documentário sobre a guerra.
A presença do ator em terreno ucraniano já havia sido notada através da partilha de fotos nas redes sociais, o que acabou por ser comprovado pelo líder separatista da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, bem como o motivo desta visita.
"Steven Seagal está a filmar um documentário sobre a guerra no Donbass", explicou o representante no Telegram, que partilhou ainda uma fotografia ao lado do ator norte-americano.
Seagal, citado por Pushilin, acredita que "98% daqueles que falam do conflito na comunicação social nunca aqui estiveram, e é por isso que o mundo não sabe a verdade".
É no Donbass que o documentário irá ser feito, sendo que importa referir que esta é uma região ucraniana que, neste momento, é maioritariamente dominada por tropas russas e por separatistas ucranianos das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk.
As imagens de Steven Seagal na Ucrânia já começaram a ser difundidas por meios de comunicação social russos e partilhadas nas redes sociais. Nelas é possível ver o ator perto de prisões com prisioneiros de guerra ucranianos, com os quais também foi visto a conversar.
Russian terrorist Denis Pushilin "DPR leader" pictured with Steven Seagal in Donbas pic.twitter.com/jDZv3U5WRW
— KT "Special Intelligence Operation" (@KremlinTrolls) August 9, 2022
Steven Seagal, de 70 anos, já assumiu publicamente a sua admiração pelo presidente russo Vladimir Putin, que considera ser "um dos grandes líderes mundiais vivos". Em 2014, o ator manifestou-se a favor da anexação da Crimeia e, dois anos depois, adquiriu a nacionalidade russa.
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