O programa 'Goucha' foi esta segunda-feira, 3 de outubro, palco de uma reveladora entrevista na qual a viúva de Armando Gama, Bárbara Barbosa, quebrou o silêncio sobre a violência doméstica de que afirmou ser vítima no passado.
Numa entrevista conduzida por Manuel Luís Goucha, Bárbara falou pela primeira vez após a morte do companheiro com o objetivo de repor a verdade que julga ter sido mal-interpretada.
Bárbara, atualmente com 35 anos, recordou os episódios de violência que a levaram a apresentar queixa na polícia, motivando até uma ordem de afastamento do tribunal, mas justifica as atitudes do músico com o facto de este estar doente.
"O Armando como companheiro era incrível", garante, assegurando que este foi o sentimento até ao momento em que o cantor passou a ter comportamentos agressivos.
"Prendeu-me no sofá e deu-me um murro na cabeça", lembrou ao falar do comportamento mais violento de que se recorda.
"Era mais atitudes de prepotência do que propriamente de violência física", atesta, explicando que nunca chegou a temer pela vida por ter plena confiança na pessoa com quem estava há vários anos.
Segundo a viúva, o músico nunca se recordava das suas atitudes agressivas no dia seguinte.
"Quando descobri que as atitudes do Armando derivavam de uma doença foi um alívio", diz, reforçando que os comportamentos do companheiro foram apenas "uma situação pontual de alguns meses".
"Não quero que resumam o Armando a três meses. É injusto julgarem a vida dele por uma situação que foi pontual e ainda por cima motivada por uma doença", completou, dando conta de que lhe foi explicado por um psiquiatra que os comportamento do músico podem ter sido motivados pelo facto de ter cancro no pâncreas e consequentemente vários outros tumores no cérebro.
Da relação de Bárbara e António, recorde-se, resultou um filho em comum: António, de nove anos.
Armando Gama morreu aos 67 anos em janeiro de 2022.
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