Ex-marido português de J.K. Rowling diz que escritora está a "delirar"
Jorge Arantes, antigo repórter televisivo português, garantiu que as declarações da escritora de 'Harry Potter' no podcast 'The Witch Trials of J.K. Rowling' não correspondem à verdade.
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Fama J.K. Rowling
O ex-marido de J.K. Rowling afirmou que a escritora está a "delirar" em resposta às polémicas declarações desta num podcast transmitido na passada semana.
J.K. Rowling garante que Jorge Arantes, antigo repórter televisivo português, era um homem tão controlador - durante o tempo em que viveram juntos no Porto, na mesma altura em que começou a escrever o primeiro livro da saga 'Harry Potter' - que ela se via obrigada a criar cópias do manuscrito com medo que o ex-marido o queimasse.
Jorge, que chegou a admitir ter agredido uma vez J.K. Rowling com uma chapada numa discussão, declarou ao Mail Online: "Não sei porque é que ela anda a dizer estas coisas agora, se calhar está a delirar por ter estado em confinamento três anos por causa da Covid", ironiza.
"Fiquei surpreendido quando li as declarações. Nego-as. Não faz qualquer sentido. Porque é que haveria de fazer uma coisa assim? Talvez deveriam perguntar-lhe isso", sublinha ainda.
Jorge refere, inclusive, que ajudou a antiga companheira a escrever o livro. "Quando estava a escrever o livro, eu participei, ela lia-o para mim e eu lia-o para ela. O primeiro livro foi fascinante, a escrita era maravilhosa, e eu sempre gostei porque partilhávamos uma paixão pela literatura, em especial, literatura infantil", alega.
"O projeto era para sete livros, estive muito envolvido no primeiro e ela sabe disso. Ela começou a escrevê-lo quando estávamos juntos", argumenta.
J.K. Rowling e Jorge Arantes estiveram casados entre 1992 e 1993 e têm uma filha em comum, Jessica Arantes.
Recorde-se que, no podcast 'The Witch Trials of J.K. Rowling', a autora, que viveu no Porto enquanto escrevia 'Harry Potter e a Pedra Filosofal', relatou que Arantes lhe escondeu o manuscrito do livro de maneira a impedir o deixasse, ameaçando-a, alegadamente, que o "queimaria".
“Ele sabia o que o manuscrito significava para mim porque, a certa altura, ele tirou-mo e escondeu-o. Era o seu refém. (...) Aos poucos, um manuscrito fotocopiado foi crescendo no armário do quarto de hóspedes. Suspeitava que ele o queimaria se não conseguisse levar tudo comigo", declarou.
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