Ambos os lados do The Mall, a avenida que liga o Palácio de Buckingham à Praça de Trafalgar Square, estão já cheios, bem como em Whitehall, a avenida de acesso a Westminster.
Algumas dezenas de curiosos arriscaram a pernoitar ao relento, enquanto a maioria começou a chegar de madrugada e cedo de manhã de várias partes do país para ocupar um lugar junto ao percurso.
Muitos espetadores vestiram-se a preceito, com t-shirts ou chapéus com as tradicionais cores britânicas azul, vermelho e branco, embrulharam-se em bandeiras ou adotaram a própria coroa de plástico.
O ambiente é animado e muitos britânicos vieram em família, com crianças, para observar o que consideram ser um "momento histórico".
Porém, a dimensão e importância da ocasião é refletida na operação de segurança intitulada "Orbe Dourada", e que mobilizou mais de 11.000 polícias.
Vestidos com uniformes militares, trajes religiosos e medalhas, os convidados começaram a ocupar os seus lugares na igreja depois de as forças de segurança terem revistado a Abadia e a área circundante com cães treinados.
Alguns dos convidados começaram a chegar cedo, horas antes da cerimónia solene, que tem início previsto para as 11:00.
A coroação, a primeira a ter lugar em Londres em 70 anos, vai contar com a presença de 2.000 convidados, entre realeza, chefes de Estado e de Governo e cidadãos comuns condecorados pela contribuição para a sociedade.
Um dos momentos mais esperados será o cortejo final, entre a Abadia e o Palácio de Buckingham, que vai envolver milhares de militares numa escola à Carruagem Dourada Imperial que vai transportar o rei Carlos III e a rainha Consorte, Camila.
Em 1953, o cortejo após a coroação da rainha Isabel II prolongou-se por cerca de oito quilómetros e atraiu três milhões de pessoas, mas o percurso foi reduzido desta vez para dois quilómetros.
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