Foi há quase um ano que a Casa Real dinamarquesa anunciou que os quatro filhos do príncipe Joaquim da Dinamarca, o filho mais novo da rainha Margarida, perderiam os títulos de príncipes e princesa e o tratamento de Alteza Real, passando a ostentar apenas os títulos de condes e condessa de Monpezat, um título que pertenceu ao falecido avô dos jovens, o príncipe Henrik.
A medida entrou em vigor a 1 de janeiro deste ano e desde então a relação do príncipe Joaquim, da sua mulher, a princesa Marie, e dos quatro filhos - Nikolai, de 23 anos, e Félix, de 20 (frutos do primeiro casamento do príncipe com Alexandra de Frederiksborg) e Henrik, de 14 anos, e Athena, de 11 -, com a rainha e os príncipes herdeiros tem sido cada vez mais distante.
A viver em Paris há cinco anos, a família do príncipe Joaquim prepara-se agora para uma nova vida em Washington, nos Estados Unidos, para onde se mudam já este verão.
Mas antes da viagem que os levará ao outro lado do Atlântico, o príncipe tomou a decisão de cortar mais um laço com o seu país de origem e vender a casa que tinha em Charlottenlund, na costa norte de Copenhaga. De acordo com o jornal dinamarquês SE og HØR, a vivenda foi vendida por cerca de seis milhões de euros, menos um milhão e meio do que o príncipe pagou por ela em 2014.
A mansão situa-se a apenas 12 quilómetros do Palácio de Amalienborg, onde vivem a rainha e os príncipes herdeiros Frederico e Mary. Com esta decisão, Joaquim parece querer dar a entender que não pretende voltar a residir perto da família, pelo menos nos próximos tempos.
Leia Também: Rainha da Dinamarca bate recorde no seu país