Fátima Lopes é uma das vozes que mais tem alertado para a importância da defesa ambiental. A apresentadora, de 54 anos, voltou a reforçar esta vertente à conversa com os jornalistas durante a gala dos Globos de Ouro, que aconteceu este domingo, 1 de outubro.
Vestida por João Rolo, como manda a tradição, Fátima Lopes referiu que é "anti-consumista", explicando o porquê.
"Não ligo a tendências, sou uma pessoa que pega na primeira coisa que encontra e veste, muito prática. Sou bastante preocupada com as questões ambientais, logo sou anti-consumismo o mais possível. Faço questão de repetir as minhas roupas ano após ano nas fotografias que ponho nas redes sociais, porque são realmente as mesmas, eu não vou às compras", esclarece.
"Para o trabalho temos marcas que nos patrocinam, a roupa vem e volta para as marcas. Felizmente que não temos de nos tornar acumuladores de roupa em casa. Agora, para o meu dia a dia, já não compro roupa talvez há quatro anos. Simplesmente porque não preciso, a minha roupa está boa. Para que é que vou comprar? Só para acumular? Só para fazer parte da desgraça que é a contribuição da indústria têxtil para o meio ambiente, que é dos maiores poluentes do mundo? Não", defendeu ainda.
A apresentadora refere que sempre teve esta preocupação, sendo que nem tem "paciência" para ir às compras. "Como a minha filha tem a mesma filosofia que eu e é extremamente preocupada também, hoje em dia partilhamos guarda roupa. Temos as mesmas medidas. É uma forma de continuarmos a dar vida às peças sem gastar mais dinheiro", nota.
Sendo assumidamente "anti-consumista", Fátima Lopes não deixa de defender estas ideias mesmo quando aceita dar a cara por uma marca. "Não estou a dizer que comprem 40 cremes de 40 marcas. Tens de usar um creme hidratante e eu digo 'escolhe aquele'. Sou muito coerente nas minhas escolhas", completa.
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