Cláudio Ramos 'cortou a fita' na inauguração da edição de 2024 do 'Big Brother' e entregou aos espectadores um novo capítulo deste reality show.
Horas antes de seguir de férias, o apresentador falou com os jornalistas, ainda durante a gala, e começou por se mostrar muito satisfeito com o grupo de concorrentes selecionados. "Eu avisei que era um leque completamente diferente e poderoso", fez notar.
Cláudio explicou que a diversidade dos concorrentes foi intencional e sublinhou que esta formação só foi possível pelo facto de o número de inscrições ter "batido um recorde". "O prémio é muito aliciante, o que significa que mais pessoas se inscreveram. O que importa é mostrar um variado grupo de concorrentes, como acontece na vida real. É como se fosse um puzzle, que tem um bocadinho de tudo. Esse foi o objetivo e eu fiquei muito contente quando vi o casting", admitiu.
Depois de finalizado o programa, vários espectadores destacaram, através das redes sociais, as semelhanças que esta edição já parece ter com a de 2020, quando o reality show regressou à televisão portuguesa. Cláudio concorda com esta perspetiva e acrescentou: "Também pensei nisso. Vi os 50 que ficaram no final e acho que temos um leque muito bom. Já dá para perceber que temos vários géneros, vários estilos, diferentes argumentos... Isso pode, eventualmente, remeter-nos para o 'BB2020' e levantar discussões dentro e fora da casa, é um formato que pede isso mesmo e a mim deixa-me satisfeito e orgulhoso".
Um dos pontos altos da noite acabou por ser a entrada de Daniela Ventura na casa. A participante de 23 anos, nascida em Angola, converteu-se ao Islamismo em 2022, o que levou os jornalistas a tentarem perceber quais foram os ajustes que a produção precisou de fazer para integrar esta realidade. "Já tínhamos tido o Ossman num reality show anterior, que também é muçulmano. A Daniela inscreveu-se e foi selecionada. Tivemos de adaptar as regras do jogo à religião desta concorrente. Dissemos-lhe as condições que tínhamos e ela disse-nos quais eram as condições que trazia. É bom que esta diferença aconteça para que nós, em casa, possamos perceber e que deixemos de olhar com tanta estranheza quando virmos uma senhora na rua com hijabe", explicou Cláudio.
O comunicador defendeu depois que o mundo passa por uma "altura complicada" e que "é importante que se lance o debate para qualquer tipo de diferença", principalmente num programa como o 'Big Brother', que é "visto por muita gente".
Sobre as férias que irá tirar esta semana, Cláudio não quis revelar o destino, mas deixou algumas certezas: "Vou descansar, preciso e acho que mereço. Não vou ter sequer telefone durante uma semana. Já estou a precisar de férias há algum tempo e esta semana vai saber-me por três meses".
Embora se sinta cansado, o apresentador admitiu que conciliar todos os projetos tem sido possível e que consegue descansar o tempo de que necessita, mesmo quando apresenta o programa da manhã e as emissões especiais do 'Big Brother', depois do 'Jornal Nacional', no mesmo dia. "Acordo às 6h, faço a minha vida com normalidade, mas às 23h estou em casa e consigo dormir seis horas por dia. Faço sempre as coisas que tenho para fazer, sou muito disciplinado e tenho as minhas regras muito bem definidas. Assim é que se aguenta", revelou.
Cláudio Ramos segue agora de férias ao longo da presente semana e regressa ao trabalho no domingo, para a segunda gala do 'Big Brother'.
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