Depois da primeira entrevista após a detenção, na noite de quarta-feira, dia 8 de maio, José Castelo Branco prepara-se para marcar presença no 'Dois às 10', da TVI.
Mas antes de ir ao programa apresentado por Cristina Ferreira e Cláudio Ramos, o socialite conversou com a jornalista Raquel Simões da CNN Portugal à saída do local onde passou a noite.
Logo ao início ao ser questionado sobre o afastamento da mulher, Betty Grafstein, disse: "Não sei como é que vou conseguir, não sei se isto não foi tudo da providência divina porque há males que vêm por bem. Está a custar-me imenso. O que mais me está a custar é não poder estar ao lado [da Betty]. Não sei [do estado de saúde dela], não me deixam saber. Fui o grande obstáculo para os médicos da CUF".
Sobre a possibilidade de nunca mais voltar a ver Betty, acrescentou: "Não quero pensar nisso, por favor, não me faça chorar logo de manhã. Espero que tudo se resolva muito rápido porque a Betty precisa de mim. Tenho que lhe dar muita força para continuar".
Durante a conversa, José Castelo Branco foi ainda questionado sobre as suas palavras de que tudo não terá passado de uma "armação". "Não dei por nada porque eu tenho um defeito muito grande, aliás, a própria GNR percebeu. Eles olhavam-me nos olhos e diziam-me: 'Nós tratamos de casos semelhantes a este há mais de 30 anos e realmente nós vemos a transparência dos seus olhos'", comentou.
Em relação ao internamento de Betty no passado dia 20 de abril, continuando no hospital, o socialite disse que "as mazelas", Betty "já as tinha". "Tinha nódoas negras por todos os lados. É uma senhora com 95 anos e qualquer toque é uma nódoa negra. Portanto, foi muito duro esse dia", acrescentou.
Castelo Branco relata que ligou para uma amiga a pedir ajuda para levar Betty para o hospital, que a mulher "não estava bem, já tinha caído duas vezes e que não estava a aguentar com o peso".
Terá sido depois aconselhado pela amiga a chamar o INEM, mas Castelo Branco disse que não queria porque "ia ser um alarido" e "queria a maior das descrições". Além disso, alega que "não tinha ninguém" para o ajudar.
De recordar que José Castelo Branco foi detido na terça-feira, dia 7 de maio, antes de ir ao 'Dois às 10' para uma entrevista sobre as acusações de que está a ser alvo. Na altura não esteve presente no programa, mas esta quinta-feira vai conversar com Cláudio Ramos e Cristina Ferreira.
O socialite - acusado de violência doméstica contra a mulher - está em liberdade mas ficará sujeito a meios técnicos de controlo à distância (pulseira eletrónica), e está proibido de se aproximar e de contactar a mulher.
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