Esta semana, David Beckham tatuou um sistema solar na cabeça, aumentando assim a sua coleção de cerca de 40 tatuagens, que começaram com uma homenagem ao primeiro filho, diz o The Guardian.
Também a blogger Chiarra Ferragni, autora de The Blond Salad, tem uma tatuagem por cada momento que quer marcar e fá-lo com pequenos apontamentos desenhados por todo o corpo. Como eles, muitos outros vão assim preenchendo o corpo com a arte das tatuagens, que se há umas décadas era associada aos marginais, hoje ganha uma conotação muito mais aceite, algo que é ‘fashion’ e já são cada vez menos as empresas que restringem o uso deste ‘acessório permanente’ nos seus funcionários.
Mas existe mesmo o vício em ser tatuado, como muitos dizem?
Segundo Viren Swami, professor universitário de psicologia em Cambridge, não. O vício é um conceito muito vasto, que se pode associar ao prazer, ao aspeto do resultado final ou mesmo à própria dor. Mas em termos psicológicos, não há qualquer associação para com as tatuagens.
Esclarece o profissional, que após fazer uma tatuagem, o indivíduo sente sim a sensação de prazer e satisfação por aquele trabalho tornar o seu corpo ainda mais único. Tal leva a que muitos tatuem mais e mais, mas apenas por uma questão de aspeto físico e não um vício que crie dependência.