Foi nos Estados Unidos que aconteceu o primeiro caso de eliminação total das células cancerígenas de uma mulher que sofria de cancro da mama. O feito foi conseguido através de imunoterapia, processo testado após o cancro não responder a outras formas de tratamento.
Através de células T (responsáveis por uma resposta imune a corpos agressores) o tratamento permitiu eliminar as células cancerígenas, deixando a paciente livre de qualquer perigo. Esta é a primeira forma de imunoterapia, em que o corpo é injetado com anticorpos que atuam contra células agressoras, permitindo o normal funcionamento do sistema imunitário. Noutros casos, as mesmas células T são extraídas do próprio tumor e só as que o reconhecem como corpo anormal ao organismo são novamente injetadas e cultivadas no tumor para agir contra o mesmo.
Este tipo de tratamento nem sempre funciona e já havia sido testado algumas vezes, sendo a primeira vez que este primeiro tipo de imunoterapia funciona contra o cancro da mama. Embora o caso de sucesso tenha ocorrido num caso real, e que se preveja funcionar também noutros casos semelhantes, o grupo de especialistas assume por isso a necessidade de se testar o tratamento em ensaios clínicos mais controlados e de maior dimensão.