A poluição do ar aumenta o risco de diabetes?
A resposta é sim, como prova um estudo agora apresentado pelo ‘Lancet Planetary Health’.
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A poluição a que parece que não conseguimos fugir tem mais consequências do que as que se pensava. Não só a nível respiratório mas a outros níveis do organismo, nomeadamente a presença de glicose que é produzida em excesso e afeta os mais vários órgãos através do fluxo sanguíneo. Falamos da diabetes tipo 2, um problema em muito associado a uma vida sedentária e que, pelos vistos, se associa também a outros aspetos negativos caraterísticos do quotidiano agitado e urbano – a poluição do ar.
O estudo, aprovado pela Agência de Proteção Ambiental americana (EPA) e pela Organização Mundial de Saúde (WHO), aponta que mesmo que está exposto a baixos níveis de poluição não está livre de contrair tal doença. “Isto é importante porque muitas indústrias argumentam que os atuais níveis de poluição por que são responsáveis são mínimos e por isso inofensivos. Mas as atuais provas mostram que tais níveis não chegam a ser suficientes para serem considerados seguros”, esclarece Ziyad Al-Aly, autor do estudo e professor de medicina da Universidade de Washington.
Que associação há entre a poluição aérea e a produção de insulina?
Estudos passados já haviam associado tal poluição a problemas como pneumonia, asma ou bronquite. No caso da diabetes, sugere-se que a poluição reduz a produção de insulina, o que traz consequências a nível do bom funcionamento dos órgãos. Tal acontece por o ar poluído conter corpos microscópicos como pó, fumos ou fragmentos de líquidos que contaminam o sistema sanguíneo e pulmões afetando o processo de transformação de glucose em energia que é, neste caso, a origem da diabetes.
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