Desvendado: Afinal, mulheres preferem inteligência ou físico dos homens?

De acordo com um novo estudo, realizado por investigadores da instituição University of Western Australia, os homens que são demasiado intelectuais apresentam uma maior probabilidade de serem rejeitados pelo sexo oposto.

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Liliana Lopes Monteiro
02/09/2018 20:40 ‧ 02/09/2018 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Relações perigosas

Homens super inteligentes – afinal, não é esta a caraterística que as mulheres modernas procuram num potencial parceiro amoroso.

Todavia, e até contrariamente à crença popular, a maioria dos homens não se sente ameaçado ou repelido por mulheres consideradas extremamente inteligentes.

Uma equipa de cientistas questionou centenas de adultos acerca das qualidades que achavam atraentes no sexo oposto.

Foi pedido aos voluntários que classificassem e tivessem em conta quatro qualidades específicas – nomeadamente boa aparência, inteligência, generosidade e simpatia.

Seguidamente, os indivíduos foram questionados acerca de o quão atrativos considerariam alguém se fossem mais bonitos/simpáticos/generosos/ e inteligentes do que o ‘normal’, do que 10, 25, 50, 75, 90 e 99% da população.

Ambos os géneros afirmaram que o parceiro ideal estaria no topo da escala relativamente a esses atributos.

Porém, o interesse das mulheres sofreu um entrave quando confrontadas com os indivíduos mais inteligentes.

Tal acontece, segundo os investigadores devido ao facto desses homens serem vistos como demasiado exigentes.

Um homem considerado 90% mais inteligente comparativamente ao resto da população é visto como mais atraente. 

Todavia, as mulheres consideram alguém 99% mais inteligente do que outros indivíduos como menos desejável.

A notar que tal tendência não foi detetada relativamente às outras caraterísticas apontadas - físico, simpatia e generosidade. Ou seja, e por exemplo, em média as mulheres não se importam de estar numa relação com um homem 99% mais bonito, simpático ou generoso do que a norma - e sim, o aspeto é deste modo mais relevante, ou apreciado, do que os 'neurónios'. 

Um dos autores do estudo, o professor Gilles Gignac disse: “É sabido que existem cercas caraterísticas que são mais valorizadas do que outras quando procuramos um potencial parceiro”.

“No entanto, esta investigação mostra que existe um limite até para aquilo que é considerado ‘bom’. Sim é verdade - como se diz popularmente o que é demais enjoa”.

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