A regra do ‘não brincar com a comida’ advém do respeito pela mesma, que não deve ser desperdiçada desta forma mas sim ‘respeitada’. Contudo, a mesma deve ser ligeiramente repensada, segundo prova um estudo feito por investigadores da Finlândia agora publicado no Public Health Nutrition.
Dizem os especialistas que se deve deixar os mais novos explorar várias comidas, inclusive aquelas de que não gostam ou não conhecem. Desta forma, é-lhes dado a possibilidade de novas experiências acerca de certos alimentos, mesmo alguns em relação aos quais a criança estivessem inicialmente céticas. Tal exploração deve ser feita por via de vários sentidos (mesmo que signifique alguma sujidade a mais na cozinha).
A comprovar a teoria, os investigadores avançam com programas de educação alimentar sensorial, que já se incluem em alguns planos escolares da Finlândia onde se propõe que os mais novos preparem saladas, cultivem vegetais e participem em ‘sessões de prova’ onde ouvem, sentem e cheiram.
Tais programas, bem como o hábito de se lidar com maior proximidade com a comida, leva a que as crianças tenham maior tendência a preferir alimentos mais naturais bem como a ser mais abertas a experimentar novos alimentos.
Brincar é portanto a melhor forma de deixar as crianças mais à vontade e suscetíveis a novas experiências alimentares.