Os especialistas creem que a maior vontade em urinar quando estamos expostos ao tempo frio deve-se ao fenómeno apelidado de ‘diurese fria’.
O corpo humano é um organismo inteligente e quando é exposto ao frio adapta-se de acordo com essa realidade.
Sobretudo no outono e no inverno, o corpo tenta manter a sua temperatura interna através do processo de vasoconstrição.
Geralmente quando o sangue corre pelas veias próximas à pele, a temperatura externa arrefece o sangue, que por sua vez se move através do corpo e reduz assim a temperatura interna.
De modo a evitar este processo, o corpo constringe os vasos sanguíneos e capilares nas extremidades dos dedos das mãos e dos pés, das orelhas e do nariz, permitindo que flua menos sangue por essas áreas.
Porém, tal resulta em menos espaço, apesar de continuarmos a ter a mesma quantidade de sangue no organismo e como tal a pressão arterial aumenta.
Ora, é como se de forma a evitar a elevação extrema da pressão arterial e nos manter quentes, o corpo espreme a pequena quantidade de água presente no sangue de modo a equilibrar a dita pressão, segundo o site ScienceABC.
À medida que a pressão arterial aumenta, uma hormona anti-diurética diminui, sinalizando os rins para que extraiam essa água da corrente sanguínea e a armazenem na bexiga, provocando a tal vontade súbita e insistente em urinar.
Já que ter a bexiga cheia também leva à perda de calor, o corpo humano tenta eliminar esse calor extra o mais rápido possível.
Por isso já sabe, da próxima vez que for beber um copo não se sente na esplanada, pelo menos enquanto o verão não volta...