Tic-tac. Sete hábitos no trabalho que podem provocar um enfarte

Nos dias que correm, o trabalho pode ser uma fonte constante de stress e ansiedade, que nem sequer deixa tempo para a família ou para os amigos e quanto mais para cuidar de si.

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Liliana Lopes Monteiro
22/04/2019 11:30 ‧ 22/04/2019 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Bomba

Os especialistas creem que é na rotina profissional que nascem os principais problemas que estão na origem de enfartes. Como tal é extremamente importante – pela sua saúde e vida – evitar hábitos prejudiciais à saúde, adotados para compensar situações como falta de tempo ou a acumulação de tarefas.

A revista Forbes elaborou uma lista de sete hábitos que o poderão estar a matar:

Sedentarismo

A falta de tempo e de motivação para iniciar uma atividade física após uma jornada longa de trabalho é bastante comum. Porém, quem não pratica exercício físico apresenta um risco duas vezes maior de sofrer doenças do coração, ter pressão alta e desenvolver diabetes, independentemente do facto de estar ou não acima do peso.

Uma nova pesquisa realizada no Canadá demonstra que apenas um minuto de exercício de alta intensidade pode melhorar a sua saúde, tanto quanto 45 minutos de treino moderado.

Fast-food

Comer um folhado ou um salgado no café à hora de almoço ou num restaurante de comida rápida, optando por exemplo por hambúrgueres ou batatas fritas tornou-se é já um hábito instalado para muitos. Porém, ingerir esse tipo de alimentos acarreta o perigo de desenvolvimento de graves problemas de saúde: aumento da obesidade, aumento do colesterol e risco de enfarte.

Álcool

Almoços e jantares de negócios muitas vezes vêm acompanhados de um bom vinho. O problema é quando isso se torna frequente. O álcool aumenta a pressão arterial e a dose máxima diária recomendada é de até 30g de etanol para homens e 15g para mulheres. As quantidades máximas diárias sugeridas dos tipos de bebidas alcoólicas mais comuns são: duas latas (350 x 2 = 700 ml) ou 1 garrafa (650 ml) de cerveja; dois copos de 150 ml ou um copo de 300 ml de vinho; duas doses de 50 ml de uísque, vodca ou outra bebida destilada.

Stress

O stress causa a produção de adrenalina e cortisol, que por suas vez provocam o estreitamento das artérias, aumento da pressão arterial e aumento do consumo de oxigénio pelo coração, além de diminuir a imunidade, favorecendo o aparecimento de doenças como o herpes.

Tabagismo

Os fumadores têm três vezes mais risco de sofrerem um ataque cardíaco do que as pessoas que não fumam. Além de causar dependência, o cigarro facilita o processo de adesão de placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, e a formação de coágulos também é mais rápida nestes indivíduos, o que pode levar ao enfarte.

Dormir poucas horas

Dormir pouco e mal é um hábito que pode trazer efeitos prejudiciais imediatos no dia-a-dia, como cansaço, sonolência, falta de concentração e falhas de memória. No entanto, o maior risco é cardiovascular. A falta de sono leva à produção de cortisol e adrenalina, semelhante ao que ocorre com altos níveis de stress. O indicado é um que um adulto durma entre sete a oito horas por noite.

Ficar sentado por muito tempo

Pessoas que ficam sentadas durante longos períodos, mesmo em escritórios, estão mais propensas a ter problemas circulatórios. Com o movimento reduzido, a tendência é que a pessoa fique desidratada, em função do ambiente seco, com o ar condicionado permanentemente ligado e a ingestão de poucos líquidos. As pernas incham, a desidratação do organismo aumenta e o retorno venoso diminui, favorecendo a formação de trombos, que podem migrar para o coração, causando um enfarto. Recomenda-se que mexa sempre os pés para baixo e para cima, se levante com alguma frequência e dê algumas caminhadas.

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