Entender as causas e efeitos de atingir o clímax sexual e os benefícios para o corpo é um tema que continua a ser estudado pelos cientistas.
A revista GALILEU selicionou cinco factos que tem de entender sobre o orgasmo:
Vontade de dormir
Num estudo para entender o orgasmo feminino, cientistas da Universidade de do Estado de Nova Iorque em Albany, chegaram à conclusão que o sono que normalmente ocorre após o sexo é muito importante para o corpo. Segundo os investigadores, o estado de sonolência pode facilitar o caminho que o esperma faz para encontrar óvulos. Já no corpo masculino, o sono ajuda o organismo a recuperar as energias gastas no ato sexual.
Work, work, work
Depois do o orgasmo, o corpo solta a dopamina, hormona associada à energia e motivação. Como tal, o orgasmo pode ajudar a aumentar o desempenho e a satisfação no trabalho. A afirmação é de um estudo publicado no Journal of Management.
Órgão do prazer
O orgasmo feminino não é necessário para a fecundação. Por conta disso, a própria ciência não o reconheceu por um tempo. Todavia, esse mito já foi deixado de lado e cientistas empenham-se em entender como funciona a vagina e o órgão durante o sexo.
Expectativa vs realidade
Uma pesquisa realizada em 2013 revelou que não é comum as mulheres soltarem jatos de líquido durante o orgasmo. Entre 10% a 54% das mulheres podem ter essa reação. Ejacular ou não em grande quantidade varia de mulher para mulher, não representando um problema de saúde.
Outro artigo publicado no Journal of Sexual Medicine, mostrou que entre 10% e 40% das mulheres libertam urina involuntariamente durante o orgasmo.
A tal dor de cabeça
A neurologista Vanessa Müller, diretora-médica especializada em neurologia clínica, conversou com a GALILEU e contou algumas razões curiosas para a enxaqueca. Acredite: um dos motivos é o orgasmo.
De acordo com a médica, a dor pode acontecer antes ou durante o ápice sexual. A enxaqueca pode durar minutos e desaparecer se a pessoa interromper o sexo. Caso a pessoa continue com o ato e atinja o orgasmo, a dor pode durar até 48 horas.
Uma pesquisa da Universidade de Munster, na Alemanha, relata que a ‘cefaleia do orgasmo’ é mais comum entre jovens de 20 e 25 anos. Além disso, pode acontecer mais com homens do que com mulheres.