De facto, as dietas ricas em frutas estão associadas a todos os tipos de benefícios para a saúde, incluindo uma diminuição do risco de muitas doenças. Todavia, existe também a preocupação com o teor de açúcar que se está a ingerir (pois a fruta é composta por açúcar – a frutose) e existe mesmo quem considere que comer demasiadas peças possa ser prejudicial.
A composição nutricional varia muito de fruta para fruta, mas todas as variedades contêm nutrientes importantes, como é o caso das vitaminas, dos minerais, das fibras e dos antioxidantes.
Como diferentes frutas contêm quantidades diferentes de nutrientes, é importante ingerir uma variedade delas para maximizar os benefícios para a saúde.
Segundo o site Food Matters, um adulto, deve comer, em média, duas peças de fruta por dia: uma laranja e uma maçã, uma banana e um punhado de uvas, um ou dois kiwis e alguns morangos. Opções não faltam.
Já a Direção Geral de Saúde (DGS) segue os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e recomenda um consumo mínimo de 400 gramas de frutos, legumes e hortaliças por dia, sendo que pelo menos uma das peças de fruta que se consome diariamente deve ser um fruto rico em vitamina C (laranja, kiwi, tangerina, morangos, maçã, etc.).
Mas falando em números concretos, ou em porções, a DGS descreve na sua nova roda dos alimentos a importância de comer entre três a cinco peças de fruta por dia, sendo que cada unidade não deve exceder os 160 gramas.
Porém, há que saber avaliar a quantidade de frutose ingerida. Este açúcar presente na fruta não é nocivo, mas pode causar algum tipo de complicações em pessoas com diabetes ou problemas de saúde que possam exigir cuidados no consumo de açúcares. Por isso mesmo, o consumo de fruta deve ser discutido com o médico, sob a pena de se pecar por excesso ou por defeito.