A pesquisa concluiu que pessoas inteligentes e que vivem em ambientes urbanos necessitam de passar menos tempo na companhia dos amigos se sentirem felizes.
O estudo
Os cientistas analisaram os dados de 15 mil pessoas com idades entre os 18 e os 28 anos – esses dados incluíam informações a respeito do ambiente no qual vivem, sensação de bem-estar, QI e relacionamentos.
Após a análise e a comparação de dados os investigadores apuraram que pessoas menos inteligentes ficam mais felizes quando têm mais e mais interações sociais com amigos próximos; por outro lado, pessoas mais inteligentes costumam estar mais satisfeitas com as suas vidas e sentem-se melhor por passarem menos tempo com os seus amigos mais próximos.
Uma das explicações para tal pode estar na evolução humana. Da mesma forma que os nossos antepassados se sentiam felizes em regiões rurais da África, o nosso cérebro evoluiu de forma a funcionar melhor num ambiente rural com menos pessoas. Assim, quando somos ‘obrigados’ a viver em vastos ambientes urbanos com uma elevada taxa populacional, tendemos a sentir necessidade de conviver em círculos sociais menores, pelo bem da nossa própria saúde mental.
A professora Carol Graham, que investiga a psicologia do ser humano e o conceito de felicidade, acredita que as pessoas altamente inteligentes – ou que são mais capazes de utilizar essa inteligência – tendem a interpretar eventos sociais como uma distração ociosa, sem importância, já que tendem a estar focados noutros objetivos. Por isso já sabe, se está entre as pessoas que gostam realmente de estar sozinhas, seja feliz sem culpa.
