Os adultos que caminham a um ritmo lento são duas vezes mais propensos a morrer por problemas cardíacos do que aqueles que têm uma passada mais acelerada. A conclusão é de um recente estudo da Universidade de Leicester, no Reino Unido, que analisou ao longo de seis anos mais de 420 pessoas.
Para o mentor da investigação, o professor Tom Yates, o ritmo a que um adulto caminha é um "indicador independente" da relação entre a saúde do coração e o risco de morte, deixando a pessoa mais vulnerável entre 1,8% e 2,4%.
Lado a lado com o ritmo de passada dos participantes, os investigadores analisaram também o índice de massa corporal (IMC), a dieta e o facto de se tratar ou não de um fumador, lê-se no The Independent.
Assim que se cruzaram todos os dados, obtidos entre 2006 e 2010, foi possível notar que são os adultos com IMC mais baixo que caminham de forma lenta aqueles que maior risco de morte prematura sofrem.
Embora o estudo britânico tenha conseguido relacionar diretamente o ritmo de caminhada com a saúde e estado físico (a nível de performance), tentou ainda encontrar uma união entre a forma como as pessoas andam e o risco de cancro, não tendo ainda conseguido encontrar uma relação direta e concreta.