Se fizer amor, será mais difícil morrer do coração. A afirmação parece uma determinação óbvia mas é, na realidade, a conclusão de um estudo sobre o risco de morte na sequência de um ataque cardíaco.
Os investigadores do Colégio Universitário de Londres revelaram que os sobreviventes de ataques cardíacos que têm vidas sexuais ativas têm menos probabilidade de morrer nas décadas seguintes do que os sobreviventes que são mais celibatários.
O estudo foi conduzido com recurso a um universo de 1.120 homens e mulheres que tiveram ataques cardíacos até aos 65 anos e com um intervalo de tempo de 22 anos. Durante o período de duração do estudo, diz o Mirror, morreram 524 integrantes do mesmo.
A investigação permitiu revelar que, comparativamente às pessoas que não fizeram sexo uma única vez no ano que precedeu o ataque cardíaco, aqueles que fizeram sexo mais do que uma vez por semana apresentaram 27% menos probabilidade de morrer no período de duração da análise.
Paralelamente, aqueles que fizeram sexo uma vez por semana apresentaram 12% menos de probabilidade de morrer e aqueles que fizeram sexo com ainda menos frequência apresentaram 8% de probabilidade de morrer.
A relação entre o sexo e as probabilidades de sobrevivência a um ataque cardíaco é ainda mais forte nas pessoas com vidas sexuais muito ativas, atesta a investigação, apesar de algumas diferenças entre pessoas. "Sem surpresas, as pessoas que foram sexualmente ativas tinham mais probabilidade de estar numa relação, eram mais jovens e geralmente mais saudáveis", indicou Andrew Steptoe, um dos investigadores.