Para responder a esta questão uma equipa de investigadores na Alemanha, realizou um estudo, publicado no periódico científico JAMA Neurology, que envolveu uma população pediátrica de 453 crianças diagnosticadas com esclerose múltipla.
Nelas, verificou-se que a obesidade foi associada a duas chances mais elevadas de desenvolver a doença e a falhas mais frequentes no sucesso do tratamento de primeira linha com interferon beta-1a ou 1b e acetato de glatiramer, aumentando assim o número de pacientes em tratamento de segunda linha.
Assim, a obesidade parece estar estatística e significativamente associada com o aumento do risco de esclerose múltipla pediátrica e com pior resposta ao tratamento de primeira linha.
Os cientistas concluíram que um peso corporal saudável pode potencialmente otimizar os resultados do tratamento e reduzir o ónus e os custos da doença.