Sim, trata-se de uma parte do corpo que pode facilmente ser ignorada. Porém, se não der um pouco de atenção a ele de vez em quando, será possível notar algumas coisas bem interessantes, e talvez até um pouco repulsivas...
De seguida, em declarações à revista Women’s Health dermatologistas responderam o que realmente é o umbigo, como mantê-lo saudável e por que deve importar-se com esta parte do corpo.
Mas afinal, o que é um fiapo de umbigo?
“Resumidamente, o fiapo de umbigo é uma combinação de células mortas da pele que naturalmente saem diariamente, juntamente com detritos, suor, secreções de óleo, pequenas fibras de roupa e bactérias naturalmente encontradas ao redor da pele dessa região”, explica Melissa Kanchanapoomi Levin, dermatologista e fundador da Entiere Dermatology, nos Estados Unidos. “Embora definitivamente pareça repulsivo e nojento, tal é bastante inofensivo”, completa.
Infelizmente, algumas pessoas são mais propensas a isso do que outras. “É o caso daquelas com pelos mais grossos (a fricção do fio pode puxar mais fibras em direção ao umbigo) ou pessoas que vestem tipos específicos de tecido, como algodão ou lã, que tendem a acumular mais fiapos”, acrescenta.
Adicionalmente, se já colocou o dedo no umbigo e cheirou, pode notar um odor particular... Tal ocorre devido a bactérias e leveduras que tendem a crescer quando combinadas com a pele morta células, cabelo e óleo.
“E, se não limpar o umbigo com regularidade este pode começar a expelir uma substância acastanhada, amarela ou branca, o que sinaliza uma infeção bacteriana ou por fungos”, diz Noelani González, diretor de dermatologia cosmética no Mount Sinai West.
Como limpar o umbigo
A melhor estratégia é lavar a área com sabão neutro e água. Depois, seque com uma toalha quando estiver fora do banho. Um umbigo limpo é importante, mas um seco ajudará a evitar aquele ambiente húmido no qual as bactérias tendem a proliferar.
“Se, por algum motivo, tentou usar algo afiado no umbigo, como as unhas, por exemplo, aplique um pouco de vaselina na área para ajudar a curar possíveis feridas”, orienta Kanchanapoomi Levin.