O método de ‘ler’ as palmas das mãos é denominado de quiromancia. Mas sabe, afinal, de onde vêm essas marcas?
Muitas pessoas acreditam que as linhas da mão são como rugas, provocadas pelo constante movimento que fazemos, mas tal não passa de um mito. Na verdade, esses traços, assim como as nossas impressões digitais, surgem enquanto o embrião ainda se está a desenvolver, no útero da mãe.
Utilidades
Um embrião não tem pele, ao invés é revestido por uma camada de proteção chamada ectoderma, que recebe agentes químicos ininterruptamente, sendo que alguns deles são os responsáveis pela formação desses sinais. Esses ‘desenhos’ serão reproduzidos na futura pele do bebé e irão acompanhá-lo por toda a vida. Vale ressaltar, contudo, que essa formação não tem impulsos genéticos e é por isso que gémeos idênticos têm impressões digitais diferentes.
Mas, afinal, mais concretamente para que servem essas marcas? As linhas na mão ajudam a segurar objetos, já que são responsáveis por proporcionar atrito e tornar a pele menos escorregadia. De modo a entender melhor essa funcionalidade imagine que acabou de colocar creme: a loção hidratante preenche os sulcos formados pelas linhas da mão, fazendo com que esta fique com a superfície mais lisa.
A formação de linhas não segue um padrão e, assim, garante a individualidade de cada um, afinal, as impressões digitais são únicas e servem como um indicador capaz de reconhecer a identidade de um indivíduo. Nas pessoas com Síndrome de Down, porém, há um padrão: apresentam uma linha na horizontal nas palmas. A Ciência ainda não sabe, contudo, por que isso acontece.