A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória crónica, ligada ao sistema nervoso central, que conduz a uma alteração da mielina que envolve as células nervosas, acabando por induzir dano às próprias células. Apesar do difícil diagnóstico, é importante que esteja o mais precoce possível, já que é um passo essencial para garantir a qualidade de vida e a prevenção de novos surtos.
Quais são as causas da esclerose múltipla?
Ainda desconhecidas. O que se sabe é que a influência genética e algumas infeções desenvolvidas em criança têm ligações com a doença, como por exemplo, o vírus de Epstein-Barr, que causa mononucleose, e algumas bactérias, por exemplo, as que provocam pneumonia.
Quem tem maior probabilidade de desenvolver esclerose?
De uma forma geral, a esclerose múltipla afeta preferencialmente adultos entre os 20 e os 45 anos, na sua maioria mulheres e em áreas do globo com pouco sol. A doença é mais prevalente em países nórdicos destacando-se países Escandinavos, uma vez que existem indícios científicos de que a vitamina D exerce uma função protetora contra a doença. Ser fumador também pode desencadear o processo inflamatório das fibras nervosas.
Quais são os sinais de alarme?
Esteja atento a dormência ou fraqueza num dos lados do corpo, pernas e tronco; perda completa de visão, geralmente num olho de cada vez; visão dupla ou turva; formigueiro ou dor em alguma parte do corpo; sensação de descarga elétrica em certos movimentos com o pescoço; tremor; fala arrastada; falta de coordenação ou marcha instável; fadiga; tonturas e problemas com a função intestinal.
Existem tratamentos para a esclerose múltipla?
A administração de corticosteróides (compostos naturais ou sintéticos relacionados com as hormonas produzidas pelas glândulas suprarrenais) é o tratamento mais usado para diminuir a duração das crises da doença e combater a inflamação.