Sobretudo nos dias de maior calor, a regra de consumir dois litros de água por dia deve ser seguida à risca para evitar a desidratação e a consequente dificuldade do organismo realizar funções vitais que vão da boa digestão dos alimentos e o transporte de nutrientes até ao funcionamento dos rins.
Como o corpo também perde água:
• Suor – 23%;
• Urina – 58%;
• Fezes – 4%;
• Respiração – 15%.
E a explicação para a boa hidratação é fisiológica. De acordo Andrea Pereira, nutróloga do Hospital Israelita Albert Einstein, no Brasil, em entrevista à revista Galileu cerca de 60% do corpo humano é formado por água. O organismo produz, em média, sete litros de liquido por dia – entre saliva, líquido gástrico e bílis – e o intestino absorve nove litros. “Então, a conta não fecha. Por isso é necessária a ingestão de água”, explica a médica.
Caracterizada pela baixa concentração de água, sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, a desidratação, de acordo com o seu grau, pode matar. Como tal, o corpo dá sinais de que está a precisar de água. O primeiro deles é a sede. “Sentir sede já significa que o organismo está com um grau leve, de 2% a 3% de desidratação”, explica a médica do Einstein.
Nas fases leve e moderada, os sinais de desidratação são sede, boca e pele seca, diminuição da sudorese, câimbras. Já na fase grave, os sintomas são dor de cabeça, tontura, confusão mental, fraqueza, cansaço e aumento da frequência cardíaca são alguns sintomas da desidratação grave.
Eis outros sinais de que o seu corpo pede um copo de água:
1. Sensação de fadiga, confusão mental e câimbras;
2. Prisão de ventre;
3. Pele e cabelo sem elasticidade;
4. Falhas cognitivas, como perda de memória;
5. Urina escura e infecções urinárias (eliminamos, pela urina, as bactérias do trato urinário);
6. Doenças respiratórias (a água humidifica o sistema bronco-pulmonar e facilita o transporte de oxigénio).