2020: Passas, brindes e cuecas azuis. De onde surgiram estas tradições?
Trata-se de desmistificar os costumes da entrada no novo ano.
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Lifestyle Ano Novo
Às doze badaladas que marcam o início de um novo ano é tradição comer doze passas enquanto pedimos 12 desejos, subir para cima de uma cadeira, saltar com o pé direito, bater com tachos e panelas, ter vestidas cuecas azuis e roupa nova, beber champanhe e, em algumas zonas, até se dá um mergulho no mar.
Está tudo relacionado com os desejos de sorte para o ano vindouro. Mas de onde surgiram estas tradições?
Passas
Tudo terá começado em Madrid, quando um grupo de madrilenos contestou uma taxa imposta a quem festejasse a chegada dos reis Magos, a 6 de janeiro. Em forma de protesto, este grupo festejou o último dia do ano, satirizando os hábitos burgueses dos alemães e dos franceses que comiam uvas e bebiam champanhe na passagem do ano. Das uvas passou-se às passas.
Brindes com champanhe
Os brindes devem ser feitos com bebidas alcoólicas porque, nas civilizações antigas, acreditava-se que estas davam saúde e energia. O champanhe, em especial, é historicamente associado ao luxo e às festas da realeza e da aristocracia na Europa.
Cuecas azuis
No dia de ano novo, estrear roupa é uma tradição. Há quem escolha as cuecas azuis porque, diz-se, tem o poder de atrair a sorte. Outras tradições dizem que usar roupa castanha atrai o sucesso profissional, encarnado significa sorte no amor, branco é paz e amarelo a solução para questões financeiras.
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