Um novo estudo, publicado esta segunda-feira no European Journal of Preventative Cardiology e citado pela CNN, afirma que quem se encontra em exaustão física e mental profunda - também conhecida por burnout - pode estar em maior risco de ter um batimento cardíaco irregular e potencialmente fatal.
A fibrilhação auricular é o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum e a principal causa de acidente vascular cerebral na Europa e nos Estados Unidos. Para alguns, os sinais de alarme são a dor no peito, palpitações, falta de ar e fadiga. Mas para outros, não existem sintomas, trata-se de um 'assassino' silencioso.
Segundo o estudo, o stress e a exaustão crónicos podem ser um fator-chave no desenvolvimento da doença.
"Sabemos que o stress pode causar outros tipos de doenças cardíacas, mas este é o primeiro estudo a realmente ligar a exaustão a um aumento do risco de arritmia cardíaca", disse o autor do estudo, Dr. Parveen Garg, professor associado de medicina clínica na Universidade do Sul da Califórnia, citado pela CNN.