Chen ficou infetado com Covid-19 a trabalhar como médico nas urgências do Hospital Universitario La Paz, em Madrid.
O homem de 35 anos foi diagnosticado no passado domingo, dia 8 de março, altura em que foi imediatamente colocado de quarentena.
Já na segunda-feira começou a escrever publicações na rede social Twitter acerca da sua experiência de estar infetado com Covid-19 e também sobre a evolução diária dos sintomas.
Chen divulgou ainda um ultra-som com a imagem dos seus pulmões - o órgão do corpo humano mais atacado pela doença.
Primeiro dia: "garganta inflamada, dor de cabeça (forte!), tosse seca mas sem falta de ar. Sem anormalidades no ultra-som realizado aos pulmões".
O médico contou à publicação LBC que o estado dos pulmões "é a parte mais preocupante da patologia", e por isso sentiu-se aliviado ao constatar que estavam "completamente normais".
Segundo dia: "garganta menos inflamada, tosse e dor de cabeça (graças a Deus!), ainda não sinto falta de ar ou dor pleurística no peito".
E disse: "estou a tomar ibuprofeno e paracetamol, a beber muita água e a realizar algumas flexões todos os dias. Estou bem".
Terceiro dia: "sem dores de garganta ou de cabeça. Ontem foi o dia da tosse, ainda não sinto falta de ar ou dores no peito. Comecei a ter diarreia, mas felizmente melhorei da tosse".
Quarto dia: "mais tosse e muito cansaço, ainda não sinto dores no peito".
Quinto dia: na sua mais recente publicação, escreveu "menos tosse e cansaço, e continuo sem sentir dores no peito".
Até ao momento Chen afirma que a parte da doença que lhe está a causar mais ansiedade é o facto de ter de se manter obrigatoriamente afastado dos filhos e da família.