Ainda que não haja estudos que comprovem o risco de contágio de animais, a melhor opção é prevenir. Nesse sentido, a SOS Animal, associação de defesa animal e ambiental, sugere cinco cuidados a ter com os animais domésticos de forma a proteger simultaneamente animais e humanos.
- Evitar locais movimentados - Ainda que a recomendação maior seja permanecer em casa, sempre que for necessário passear o animal doméstico é preciso ter em atenção o local escolhido. Evite passear o patudo em locais escolhidos habitualmente para esse efeito e procure ter um momento a dois, longe de outras pessoas e animais.
- Não permitir o toque de terceiros - As 'festinhas' são uma demonstração de afeto e carinho muito habitual, mas no momento que se vive pode ser um risco para os animais e os seus donos. A melhor demonstração de carinho é agora proteger o seu animal do toque de terceiros e do contacto com outros animais, e garantir que faz o melhor por ele, por si e por todos.
- Limpar as patas dos animais - A higiene é essencial na prevenção contra a propagação do vírus, quer em humanos ou animais. No regresso de cada passeio com o seu animal doméstico, as patas devem ser limpas antes de entrar em casa, principalmente as almofadinhas plantares - por cima, por baixo e entre os dedos. Além das patas, também a barriga e o focinho devem ser limpos para garantir a máxima higiene, tomando o cuidado necessário para não tocar nos olhos.
- Utilizar produtos veterinários - Aquando do momento de limpeza, deve optar por utilizar produtos veterinários, próprios para os animais. Seja para a limpeza das patas, barriga ou focinho, utilize sprays ou toalhetes com base em clorexidina.
- Álcool só se necessário - A utilização de álcool nos animais é uma questão que se levanta e que divide opiniões. A SOS Animal não recomenda a utilização de álcool, mas aceita que o façam na ausência de outras opções. Ainda assim, o álcool deve ser utilizado em pequenas porções e sem causar fricção para evitar irritar a pele dos animais.